O arroz acaba.
Nos almoços de todos os dias
No prato de muitas famílias
O arroz acaba.
Aos domingos seguidos de uns dias pra cá
Arroz e feijão descombinados
Na feira do mercado não cabem o arroz, o feijão, o tomate colorido.
O preço sobe. A fome aumenta. As famílias cansadas e tristes
Não há mais o que fazer.
Nem arroz a gente não tem hoje?
_ Não, meus filhos.
O preço do arroz não cabe no poema
Não cabe no poema
O preço do arroz.
"Nasci nos anos sessenta. Ituiutaba era considerada a "Capital do Arroz"
Mas tudo acaba.
O arroz no prato também.
Restou uma saudade na tela da TV
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