DIA DE CRÔNICA
No começo da quarentena
_ Mãe cadê minhas cuecas?
_ Não sei. Minhas calcinhas eu lavo durante o banho e penduro no varal. Depois guardo nas minhas gavetas.
Lavar cuecas eu lavo. Na máquina. Guardar é com vocês. (O filho e o pai).
_ Mãe vem assistir o poço. Senta aqui.
15 minutos depois:
_O que você conseguiu entender sobre o filme com relação ao contexto atual? “Quem mandou educar filho questionador"
“Pô, Gabriel”... Pensei numa resposta imediata, mas nada.
_ Mãe! (E me deu uma aula sobre o filme)...
Amor, você tá vendo um filme e nem me chamou.
O amor calado. Atento.
Que filme é esse?
Não sei. “Ele nunca sabe o nome do filme”.
_ Só tem dublado? Vê se tem legendado ou sem legendas mesmo.
O amor não ouviu.
Fui pra cozinha assistir documentários no youtube enquanto tomava café e devorava o bolo de cenoura e o de fubá. Enquanto imaginava umas histórias penduradas.
Sandra Modesto
*Esta crônica foi escrita em março*.
Resolvi debater com vocês, rsrs, mentira. É apenas um relato leve.
Porque aos domingos, meus petiscos são assim. Com pitadas de humor e gosto de quero mais.
Boa leitura.
Beijos! Bom domingo pra vocês!
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