domingo, 6 de novembro de 2022

Água nova brotando e a gente se amando sem parar


 










Depois do dia 30 de outubro, choveu por aqui. O tempo seco que retorcia galhos das árvores frutíferas numa primavera, não deteve nossos sonhos.

Por conta de tudo isso a bola rola para o segundo tempo, e, houve prorrogação.

Sempre aos domingos. Sempre com a esperança, na luta, na pesquisa Datavizinho.

Não existe facilidade. Mas imaginar um sol, uma força pela volta da Democracia, ah, como eu esperei por ela. Foram noites de insônia, manhãs sonolentas e notícias tristes, se eu contar que eu voto no Lula desde 1989, não é ilusão passageira. Eu estou falando sério. Mas estamos em 2022 e a crônica tem que continuar...

Moro numa casa há 13 anos. Vi crescer na família ao lado, duas crianças. Ana e o irmão. À medida que foram crescendo eu me sentia a avó que ainda não sou. Minha pesquisa no primeiro turno foi ao modo “O que será que será?”.

_ E aí, galera como está os votos por aí?

_ Na nossa família tudo é Lula.

Ao ouvir tanta doçura meu marca- passo fez baticum dentro do peito.

Há uma semana por essas horas eu já tinha votado. Preferi não acompanhar a apuração pelo Twitter.

Foi pela TV, bem acompanhada por quem esteve comigo: Marido e filho.

A gente preferiu o amor, a gente se abraçou, a gente gritou: “É Lula Porra”!

Desde então o meu café é forte com é forte o fole da sanfona, as cordas do violão, o toque do pandeiro, a fé na vida e muitos petiscos com queijo ou o que mais cada um quiser comprar. Porque vai!


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