Depois
do dia 30 de outubro, choveu por aqui. O tempo seco que retorcia galhos das
árvores frutíferas numa primavera, não deteve nossos sonhos.
Por
conta de tudo isso a bola rola para o segundo tempo, e, houve prorrogação.
Sempre
aos domingos. Sempre com a esperança, na luta, na pesquisa Datavizinho.
Não
existe facilidade. Mas imaginar um sol, uma força pela volta da Democracia, ah,
como eu esperei por ela. Foram noites de insônia, manhãs sonolentas e notícias
tristes, se eu contar que eu voto no Lula desde 1989, não é ilusão passageira.
Eu estou falando sério. Mas estamos em 2022 e a crônica tem que continuar...
Moro
numa casa há 13 anos. Vi crescer na família ao lado, duas crianças. Ana e o
irmão. À medida que foram crescendo eu me sentia a avó que ainda não sou. Minha
pesquisa no primeiro turno foi ao modo “O que será que será?”.
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E aí, galera como está os votos por aí?
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Na nossa família tudo é Lula.
Ao
ouvir tanta doçura meu marca- passo fez baticum dentro do peito.
Há
uma semana por essas horas eu já tinha votado. Preferi não acompanhar a
apuração pelo Twitter.
Foi
pela TV, bem acompanhada por quem esteve comigo: Marido e filho.
A
gente preferiu o amor, a gente se abraçou, a gente gritou: “É Lula Porra”!
Desde
então o meu café é forte com é forte o fole da sanfona, as cordas do violão, o
toque do pandeiro, a fé na vida e muitos petiscos com queijo ou o que mais cada
um quiser comprar. Porque vai!
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