Tudo
começou em fevereiro quando eu anunciei pelas redes sociais: “Em breve"
Depois:
"Lançamento em abril"
E o
alvoroço se fez. Qual o produto que eu ia lançar? Eu me segurei no limite da
ansiedade.
Recebi
o PDF do livro para revisão, a foto da capa do livro, o miolo do livro. Tudo
era livro. Tudo. Assim como a vida, que às vezes, nos leva a pedir
socorro
Bom, o
"Era Sábado" é um livro de crônicas. Como divulgar o livro sem ele
nas mãos? Eis minhas ideias...
A epígrafe
é o trecho da letra de João e Maria de Chico Buarque e Sivuca. Eu postei uma
imagem da música explicando que a primeira crônica do livro tinha o título da
música.
O
David, da crônica “A Casa de Davi", é o meu vizinho pequerrucho, ele
perdeu o vovô no final de 2020. Chorou pela calçada da minha casa. Abri o
portão, abracei- o bem forte e disse:
“Seu
vovô morreu, mas estará sempre vivo aqui oh, dentro do seu coração."
Vi
muitas meninas na calçada da casa do David. Por vários dias. Vieram
para se despedir do avô. Fui até lá. Conversamos sobre sonhos, sobre o
adolescer. Tiramos uma foto com o sol aberto, a luz estava linda. Divulguei a
foto e contei sobre minha personagem da vida real. Mas cadê o livro?
Chegou dia 2 de maio. 4 de maio, lançamento virtual com o editor. Via Youtube.
O
lançamento presencial foi dia 10. Com filho, marido, muitas professoras e
muitos professores, muitas amigas do meu filho, me prestigiaram comprando o
exemplar.
Um dia
antes, eu fui vacinada com a quarta dose da vacina. Ainda estou vendedora. Pelo
status do Watsapp, pelo Twitter, pelo story do Instagram. Dos 129 livros, 1 é
meu. 128 livros. Restam 38. Calma, gente. Eu espalhei livros.
Nas
bibliotecas de rua, na biblioteca da fundação cultural do bairro onde eu moro,
na biblioteca municipal, presenteei quem não pode comprar, fiz parcerias, sou a
autora que pariu o terceiro livro. Cuido dele. Porque um bebê precisa de muito
cuidado.
O mais
bacana é receber fotos dos leitores com o livro e suas leituras sobre minhas
crônicas.
E
assim é Era Sábado. Com jeito de gentes.
Por
enquanto, preparando o segundo lançamento presencial. Que tal?
“De
novo com a coluna ereta
Juntar
os cacos, ir à luta
Manter
o rumo e a cadência
“Esconjurar
a ignorância, que tal”? (Chico Buarque de Holanda e Hamilton de Holanda)