Degustar de palavras.
A última vez que nos
falamos foi no começo de junho.
Não, em julho eu mostrei o anteprojeto do livro.
Aí, dei um tempo.
Mas voltei! E domingo é dia de leveza. Textos
curtos, pitorescos, como se estivéssemos bem perto. Entrem aqui...
A estante morava lá
fora. Estava triste. Velha e de madeira.
Parei, e só, via a ocupação histórica, ela é
herança. Há anos no abandono. De doer o coração. Mas exclamei que ela precisava
sair do quarto onde nem o Chico gostava.
Gente, ela virou uma lindeza.
Meu marido tirou a poeira, envernizou, ele e meu
filho carregaram a danada para minha área de serviço. Que tem uma mesa de
pedra, a máquina de lavar, uma rede que não é virtual. É lá que eu tomo sol, leio.
E balanço feito criança.
Com a estante no novo
espaço rolou uma criatividade. A ração do Chico, os livros de matemática, os
produtos de limpeza, no lugarzinho. Com plantinhas e porta retrato também.
A estante agora faz
parte do presente. Tem cheiro de vida.
Virou crônica.
Casa tem alma. É o centro da história. O mundo agora é a casa.
Bom domingo!
Sandra Modesto
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