Olá, pessoal! Meu último texto de
agosto. Lembrando que, o mês de agosto tem várias versões sobre: “O mês de
cachorro louco". Uma delas é pelo simples fato de que as cachorras estão
no cio.
Uma louca escreveu:
Quando Chico Cresceu...
Meu cachorro, Chico Buarque Modesto, chegou aqui em casa, tão amorzinho!
Tão pequenino!
Mas
Duas semanas depois, ele conseguiu subir na poltrona alta.
- Gabriel foi você quem colocou o Chico aí?
- Não, mãe. Ele subiu sozinho.
O Chico na poltrona olhando o Gabriel trabalhar no computador. Observei a cena.
Em seguida, o Chico deitava no tapete da sala, pegava meus livros e eu tive que ser bem esperta.
- Meus livros não, Chico Buarque!
Ele não ficava quieto de jeito algum.
Cresceu muito. Está com treze meses.
Vive no quintal. Lá, ele já destruiu roupas no varal, livros velhos que ficavam na casa bem espaçosa onde ele dorme e se alimenta, já quebrou uma antena. Se eu desço por lá, ele acaba comigo. (Risos)
O único que ele aceita é o meu marido.
Um dia desses, eu pensei, no auge da minha carência, e, verbalizei:
- É o seguinte; eu quero um cachorro pra ficar perto de mim. Entrar na sala, pular no sofá, eu quero abraços, carinho...
O Chico não gosta nem de passear. No jardim ele fica.
Pensei, imaginei viver sem o CHICO.
É. Definitivamente, não. Ele dá sonoridade, a grade que separa a morada dele do meu espaço, é minha comunicação diária de liberdade.
Agora, ele cismou em aparecer nas minhas selfies.
Rasgou em pedaços a rede que eu tinha.
Está terminando de rasgar uma parte do toldo da janela lateral da sala.
Entendi porque não posso ficar sem meu Chico.
O Chico rasgou minha solidão.
O Chico destruiu minha pequenez
Comprei uma rede nova igual a que ele destruiu. Rede é tecida.
Chico tece e aquece a rede do meu coração.
Meu cachorro, Chico Buarque Modesto, chegou aqui em casa, tão amorzinho!
Tão pequenino!
Mas
Duas semanas depois, ele conseguiu subir na poltrona alta.
- Gabriel foi você quem colocou o Chico aí?
- Não, mãe. Ele subiu sozinho.
O Chico na poltrona olhando o Gabriel trabalhar no computador. Observei a cena.
Em seguida, o Chico deitava no tapete da sala, pegava meus livros e eu tive que ser bem esperta.
- Meus livros não, Chico Buarque!
Ele não ficava quieto de jeito algum.
Cresceu muito. Está com treze meses.
Vive no quintal. Lá, ele já destruiu roupas no varal, livros velhos que ficavam na casa bem espaçosa onde ele dorme e se alimenta, já quebrou uma antena. Se eu desço por lá, ele acaba comigo. (Risos)
O único que ele aceita é o meu marido.
Um dia desses, eu pensei, no auge da minha carência, e, verbalizei:
- É o seguinte; eu quero um cachorro pra ficar perto de mim. Entrar na sala, pular no sofá, eu quero abraços, carinho...
O Chico não gosta nem de passear. No jardim ele fica.
Pensei, imaginei viver sem o CHICO.
É. Definitivamente, não. Ele dá sonoridade, a grade que separa a morada dele do meu espaço, é minha comunicação diária de liberdade.
Agora, ele cismou em aparecer nas minhas selfies.
Rasgou em pedaços a rede que eu tinha.
Está terminando de rasgar uma parte do toldo da janela lateral da sala.
Entendi porque não posso ficar sem meu Chico.
O Chico rasgou minha solidão.
O Chico destruiu minha pequenez
Comprei uma rede nova igual a que ele destruiu. Rede é tecida.
Chico tece e aquece a rede do meu coração.
Cachorro
tem sentimentos.
Feito gente.
Chico é o meu melhor agente.
Sandra Modesto.
Feito gente.
Chico é o meu melhor agente.
Sandra Modesto.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
mensagem sobre a postagem com palavras simples, respeitosas e objetivas.